Plano de fundo
Desde a Conferência do Rio de 1992, a sustentabilidade tem sido reconhecida como vital para o desenvolvimento humano, destacando a importância de ecossistemas saudáveis e da biodiversidade. No entanto, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade permanecem insuficientemente integradas aos sistemas financeiros, levando a práticas de desenvolvimento prejudiciais ao meio ambiente. Para combater isso, reformas que promovem a transição verde, finanças sustentáveis e metas líquidas zero estão sendo buscadas.
Apesar desses esforços, a fragmentação das abordagens financeiras e políticas continua, com o clima e a biodiversidade frequentemente tratados separadamente, levando à duplicação e à competição por recursos. É necessária uma abordagem mais integrada, alinhando as estruturas financeiras em todo o nexo clima-natureza-desenvolvimento para garantir a alocação eficiente de recursos e maximizar as sinergias.
O rascunho zero do documento final da Conferência de Financiamento para o Desenvolvimento ressalta a necessidade urgente de aumentar o financiamento para lidar com as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, especialmente nos Países Menos Desenvolvidos (PMA) e nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS). Esses países enfrentam o duplo desafio dos compromissos climáticos e de desenvolvimento, exigindo que as nações desenvolvidas liderem os esforços de mobilização financeira.
Para atender às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), os países em desenvolvimento precisam de mais de US$ 2,4 trilhões, enquanto a ação climática global pode gerar um ganho econômico de US$ 43 trilhões até 2070. O financiamento da biodiversidade também enfrenta uma lacuna anual de USD 700 bilhões, exigindo alinhamento de políticas, reformas financeiras e financiamento inovador para a conservação.
Como o Acordo de Paris e a Estrutura Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal (GBF) visam mobilizar mais de US$ 500 bilhões anualmente, esta discussão explora como os países podem usar as Estruturas de Financiamento Nacional Integrado (INFFs) para desenvolver estratégias de financiamento coesas, integrando ODS, NDCs e políticas de biodiversidade para um futuro mais sustentável.
Sobre este evento paralelo
Organizado pelo PNUD, parceiro principal do INFF Facility, este evento paralelo fornecerá aos formuladores de políticas e partes interessadas informações práticas sobre o investimento em clima e natureza dentro de trajetórias de desenvolvimento sustentável imbuídas pelo aumento da fragmentação, polarização e fragilidade. Enfatizando o financiamento público e privado para NDCs e Estratégias Nacionais de Biodiversidade e Planos de Ação (NBSAPs) nos países em desenvolvimento, os palestrantes compartilharão experiências de iniciativas que triangulam clima, natureza e desenvolvimento, bem como as estratégias de financiamento que as sustentam. Esses depoimentos levarão em conta a estrutura mais ampla de multilateralismo e ação coletiva desde a Conferência do Rio, necessária para melhorar a cooperação global e a resiliência em relação aos desafios comuns que permeiam os contextos políticos, econômicos, ambientais e sociais.
Onde posso encontrar a nota conceitual e a agenda?
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